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Mário de Andrade (1893-1945) foi um escritor brasileiro. Publicou "Pauliceia Desvairada" o primeiro livro de poemas da primeira fase do Modernismo. Estudou música no Conservatório de São Paulo. Foi crítico de arte em jornais e revistas. Teve papel importante na implantação do Modernismo no Brasil. Foi amigo inseparável de Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Foi diretor do departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Foi funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação. Seu romance "Macunaíma" foi sua criação máxima, levada para o cinema.
Mário de Andrade (1893-1945) nasceu na rua da Aurora, São Paulo, no dia 9 de outubro de 1893. Filho de Carlos Augusto de Andrade e de Maria Luísa. Concluiu o ginásio e entrou para a Escola de Comércio Alves Penteado, tendo abandonado o curso depois de se desentender com o professor de Português. Em 1911 ingressou no Conservatório de Música de São Paulo, formando-se em piano.
Em 1917, com a morte de seu pai, dava aula particular de piano para se manter. Nesse mesmo ano conhece Anita Malfatti e Oswald de Andrade, tornando-se amigos inseparáveis. Ainda nesse ano com o pseudônimo de Mário Sobral, publicou seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema", no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial.
No Primeiro Tempo do Modernismo (1922-1930) a lei era se libertar do modismo europeu, procurar uma linguagem nacional e promover a integração entre o homem brasileiro e sua terra. 1922 foi um ano importantíssimo para Mário de Andrade. Além da Semana de Arte Moderna, foi nomeado professor catedrático do Conservatório de Música. Publicou "Pauliceia Desvairada", onde reuniu seus primeiros poemas modernistas. Integrou o grupo fundador da revista Klaxon, que servia de divulgação para o Movimento Modernista.
Mário de Andrade fez várias viagens pelo Brasil, com o objetivo de estudar a cultura de cada região. Visitou cidades históricas de Minas, passou pelo Norte e Nordeste, recolhendo informações como festas populares, lendas, ritmos, canções, modinhas etc. Todas essas pesquisas lhe renderam obras como "Macunaíma", "Clã do Jabuti" e "Ensaio sobre a Música Brasileira".
Mário foi Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo, entre os anos de 1934 e 1938. Afastado do cargo por motivos políticos, ainda em 1938 foi para o Rio de Janeiro, onde lecionou Filosofia e História da Arte na Universidade. Foi incapaz de ficar longe de São Paulo, a cidade que amava, e em 1940 estava de volta. Foi ainda funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação.
Mário Raul de Morais Andrade faleceu em São Paulo, no dia 25 de fevereiro de 1945, vítima de um ataque cardíaco.
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema, poesia, 1917
Pauliceia Desvairada, poesia, 1922
A Escrava que não é Isaura, ensaio, 1925
Losango Cáqui, poesia, 1926
Primeiro Andar, conto, 1926
Clã do Jabuti, poesia, 1927
Amar, Verbo Intransitivo, romance, 1927
Macunaíma, romance, 1928
Ensaio sobre a Música Brasileira, 1928
Compêndio da História da Música, 1929
Modinhas e Lundus Imperiais, 1930
Remate de Males, poesia, 1930
Música, Doce Música, 1933
Belazarte, conto, 1934
O Aleijadinho, ensaio, 1935
Álvares de Azevedo, ensaio, 1935
Namoros com a Medicina, 1939
Música do Brasil, 1941
Poesias, 1941
O Baile das Quatro Artes, ensaio, 1943
Aspectos da Literatura Brasileira, ensaio, 1943
Os Filhos da Candinha, crônicas, 1943
O Empalhador de Passarinhos, ensaio, 1944
Lira Paulistana, poesia, 1946
O Carro da Miséria, poesia, 1946
Contos Novos, 1946
Padre Jesuíno de Monte Carmelo, 1946
Poesias Completas, 1955
Danças Dramáticas do Brasil, 3 vol., 1959
Música de Feitiçaria, 1963
O Banquete, ensaio, 1978
Nome: Cemitério da Consolação
Endereço: Rua da Consolação, 1660
Bairro: Consolação
CEP: 01302-001
Cidade: SAO PAULO
Estado: SP
Quadra: Rua 17
Terreno: 1